quarta-feira, 1 de setembro de 2010


CURIOSIDADES DELICIOSAS DA ITÁLIA

Os pratos italianos são bem rústicos, utilizam muitas ervas, como manjericão, mangerona, óregano, sálvia e outros condimentos, que dão aquele aroma que só de pensar já nos faz salivar.

O pão e o azeite são imprescindíveis. O pão sempre faz parte das refeições, um acessório essencial para degustação dos molhos. O azeite italiano é considerado um dos melhores do mundo, principalmente os fabricados no sul da Itália.

Os tomates são de excelente qualidade, devido ao solo em que são plantados, o clima, são condições ideais para o plantio. Geralmente são pequenos e pouco ácidos, diferentemente dos que encontramos aqui em nosso país.

A massa é o carro chef da culinária italiana, mas neste país também é muito comum o consumo de peixes e frutos do mar Se o tomate tem estas características, não fica difícil entender o motivo que faz os molhos serem saborosos. O molho ao sugo é a base para tudo, não somente para massa, mas também para outras preparações.

O grande segredo da massa é o molho, são inúmeros tipos:

•Pesto genovês (pinoles, manjericão, azeite, alho, queijo parmesão)


•Ao sugo (tomate fresco)


•Napolitano (sugo + outros componentes como cebola, manjericão, etc.)


•Ragu alla Bolognese (ao sugo + carne bovina picada, o nosso conhecido molho à bolonhesa)


Outra preparação muito comum e típica italiana é o risoto, elaborado somente com o tipo de arroz específico para esta preparação, que é o arbóreo, carnaroli ou vialone nano.

Os italianos levam um tempo maior para realizar suas refeições, principalmente o almoço, eles têm o hábito de comer um prato de cada vez, diferente da maioria dos brasileiros que colocam todas as preparações no mesmo prato. No máximo alguns apreciam a salada antes do prato principal.




As 10 comidas típicas italianas

OS ITALIANOS
são conhecidos por comer pratos generosos com bastante massas e comidas típicas. Muitos acham que o macarrão e a pizza são as mais populares entre os italianos, mas na verdade a Bruschetta (antepasto italiano) e o Carpaccio (carne de terneira). Confira os 10 pratos típicos italianos.

1. Bruschetta

2. Carpaccio

3. Macarrão

4. Pizza

5. Ciabatta

6. Porcino

7. Risoto

8. Cappellacci

9. Tartufi

10. Cannelloni






ESCOLHA O MOLHO CERTO


Conforme o formato e o tamanho as massas são agrupadas em famílias. Para cada uma há um tipo de molho adequado. Não é uma regra, a variação fica por conta da criatividade, porém sempre que você não tiver o macarrão indicado em uma receita, procure substituí-lo por outro da mesma família, assim como os estilos de molho.

Pequenas – ex: Risoni, Stelline, Corallini
São ideais para receitas de caldos e sopas. O risoni, conhecido como cevada ou arroz, muitas vezes acompanha carnes.

Curtas – ex: Farfalle, Penne, Fussili, Orecchiette
Podem ser espetadas com o garfo. O molho certo para elas é mais rústico, com pedaços maiores de legumes ou carnes. Molhos mais densos aderem melhor à massa. Também podem ser utilizadas no preparo de saladas.

Longas – ex: Talharim, Spaghetti, Fetuccine, Tagliatelle
Elas aceitam bem molhos simples ou mais condimentados (absorvem bem os sabores). Os ingredientes em pedaços pequenos são envolvidos pelos fios de massa quando enrolados no garfo.

Recheadas ou para rechear – ex: Spaghetti Rigatoni, Ravioli, Capeletti
O molho e o recheio devem estar em harmonia, um não deve competir com o outro. Molhos de sabor leve, à base de tomate ou manteiga com ervas, são os melhores. A lasanha vai bem até com mais de um molho, como a bolonhesa combinado com o branco.




segunda-feira, 19 de julho de 2010








PIZZA CALABREZA


Ingredientes:




25 g de fermento em tablete



500 ml de água morna



1 kg de farinha de trigo



1 colher (sopa) de azeite de oliva



1 colher (sopa) de sal 1 colher (sopa) de açúcar





Recheio:




600 g de calabresa



750 g de mussarela



600 g de molho de tomate








Modo de Preparo:





Dissolva o fermento em um pouco de água morna. Coloque sobre a mesa 750 g da farinha, faça um vão no centro e coloque ali o fermento diluído e o açúcar.
Acrescente a água,o azeite, o sal e misture bem até obter uma massa lisa e homogênea. Se necessário, adicione a farinha restante, até a massa soltar das mãos. Divida a massa em 6 bolas (cada bola é uma pizza) e deixe descansar por 1 hora tampada com um guardanapo. Abra cada bola com um rolo, numa massa bem fina, num diâmetro de cerca de 30 cm. Recheie com os ingredientes seguido a seguinte ordem: molho de tomate, queijo e calabresa. Asse em forno pré-aquecido (300º C), por cerca de 5 a 10 minutos, até a borda que está próxima do fogo dourar. Gire para assar por igual. Retire do forno. Sirva em seguida.













Aprendendo um pouquinho...
Sobre CONDIMENTOS E TEMPEROS

AÇAFRÃO


De origem mediterrânea, o açafrão é utilizado para dar cor amarela a determinados pratos, como paellas, molhos e risotos. É constituído pelos estames secos de uma flor (crocus sativus). Tem uma coloração laranja bem escura, um aroma forte e sabor agradável, ligeiramente amargo. Geralmente é utilizado em pratos à base de frango, peixes e crustáceos, além de biscoitos e arroz.

AIPO

O aipo, ou salsão, é utilizado como alimento e condimento em saladas, sopas e molhos. Na Grécia antiga, era considerado sagrado e foi utilizado em emblemas de nobres. É encontrado fresco ou em sementes moídas e misturadas com sal para o preparo do sal de aipo. O aroma das sementes é de aipo fresco, com um leve fundo amargo. O aipo, ou salsão, é usado para saladas em pratos cozidos à de peixes, carnes e aves e as folhas são usadas para aromatizar os caldos. O sal de aipo já é usado para realçar o sabor das saladas, dos molhos das sopas.


ALECRIM

Também conhecido como rosmarinho, o alecrim tem aroma forte e gosto acentuado. Seu uso enriquece o sabor de sopas, carnes, peixes, ensopados e grelhados. Originária do Mediterrâneo, esta planta de folhas carregadas de forte aroma foi constantemente apreciada na Antigüidade, tendo sido considerada pelos gregos e romanos como a erva do amor, da fidelidade e da amizade. Sejam frescas ou secas, as folhas de alecrim perfumam os grelhados de carnes, aves, peixes e crustáceos, incrementando o sabor de molhos, legumes, arroz e saladas. Deve ser adicionado, inteiro ou picado, no final o cozimento, para evitar a evaporação de seus óleos aromáticos. Encontra-se fresco ou seco. De coloração verde-escura, sabor refrescante e um aroma muito intenso, deve ser usado em pequenas quantidades. Em pratos à base de carnes, aves e peixes, recheios e pães, nas sopas e alguns molhos.


ALFAVACA

De origem brasileira, esta planta é geralmente utilizada em molhos e sopas. A alfavaca tem um sabor adocicado e é muito parecida com o manjericão, embora suas folhas sejam mais graúdas.



ALHO


Empregado como condimento para todos os tipos de pratos, esta planta da família das liláceas, provavelmente originária da Europa Meridional e da Ásia Central, faz parte da mitologia, do folclore, da história e, é claro, da alimentação de quase todos os povos. O cultivo do alho começou muito antes do registro da escrita, mas sabe-se que a maioria dos mitos relacionados a ele resultam do seu cheiro extremamente ativo e desagradável a muitos. Este é causado pelo seu principal componente, um óleo volátil, sem o qual o alho perderia muitas de suas comprovadas características alimentares e medicinais. Do alho, utiliza-se o bulbo, composto pelos dentes. Retirando-se a pele, o dente pode ser usado esmagado, picado, fatiado, grelhado, assado ou frito.


ALHO PORÓ


Utiliza-se tanto o bulbo quanto as folhas. De sabor suave e levemente adocicado, é empregado em sopas, saladas, ensopados e quiches.


BASILICÃO


Da mesma família da alfavaca e do manjericão, o basilicão é originário da África e pode ser utilizado fresco ou seco, em molhos.


CARDAMOMO


Um dos componentes do curry, o cardamomo é um condimento aromático com sabor forte e adocicado, utilizado em sopas, carnes de porco, saladas, bolos, tortas, biscoitos, pudins, etc. É originário da índia. Sementes branco-creme contendo pequenos grãos acinzentados, de aroma forte e doce, que devem ser moídos antes do uso. Em pratos de origem indiana, picles, pães biscoitos, ou, ainda, sobre saladas e maçãs assadas.



CARIL


Trata-se de uma mistura de várias especiarias, característica da cozinha indiana, mas utilizadas também em outros pratos como carnes, peixes e aves, além de ovos e queijos, molhos em geral e sopas. É sempre em pó.


CEBOLA


Muito versátil, a cebola é, além de tempero indispensável, utilizada como prato principal e até como decoração de pratos.



CEBOLINHA


Originária da Sibéria, foi introduzida no Brasil, pelos portugueses. É perfeita para pratos salgados como carnes, peixes, refogados e sopas. Pode ser utilizado tanto o bulbo quanto as folhas. Encontra-se fresca nas feiras, quitandas, supermercados, etc. Existe também uma outra variedade mais fina, conhecida como cebolinha francesa. Usada no Brasil inteiro como base de praticamente qualquer prato onde entre o famoso cheiro-verde. Serve também para enfeitar saladas, sopas, legumes cozidos, além de aromatizar omeletes ou queijo fresco.


CEBOLINHA VERDE


Encontra-se fresca nas feiras, quitandas, supermercados, etc. Existe também uma outra variedade mais fina, conhecida como cebolinha francesa. Usada no Brasil inteiro como base de praticamente qualquer prato onde entre o famoso cheiro-verde. Serve também para enfeitar saladas, sopas, legumes cozidos, além de aromatizar omeletes ou queijo fresco.



CEREFÓLIO


Folhas secas ou frescas, parecidas com a salsa, mas com o sabor mais suave e delicado, lembrando o anis. Usadas em pratos á base de peixes e ovos, em legumes, saladas, sopas, molhos e ensopados.



CHEIRO VERDE


É a salsa com a cebolinha, juntas, utilizadas para realçar sabores de patês, molhos e cozidos.



CHILI EM PÓ


Pó vermelho de pimenta picante, variando o grau de intensidade (de fraco a muito forte). Conservar na geladeira. Usado em pratos de carnes, peixes e aves, especialmente em pratos mexicanos. No preparo de molhos para churrasco, dips, molhos para saladas de legumes, salpicado sobre os queijos frescos ou massa para salgadinho, antes de assá-los.


COENTRO


Muito utilizado em peixes e frutos do mar, sopas, molhos e saladas, o coentro é muito parecido com a salsa e tem aroma e sabor muito fortes. Provavelmente oriunda da Europa Meridional, esta planta da família das umbelíferas é encontrada espontaneamente na Espanha e é bastante consumida no Brasil, principalmente no Nordeste, sendo um dos temperos básicos para todos os pratos salgados dessa região.
Do coentro, utilizam-se as folhas frescas ou as sementes (inteiras ou moídas). De um sabor um tanto ardente e picante, vai bem em sopas, molhos, cereais, feijões e ensopados. É indispensável numa boa peixada e também em aves. Mas deve-se administrá-lo com cuidado, pois, quando consumido em grandes doses, pode ser venenoso. Pode ser encontrado em grãos e em folhas e tanto o aroma quanto o uso são totalmente diferentes. O coentro em folhas (fresco) é parecido com a salsa, só que é mais claro e frisado do que essa e com um perfume muito mais penetrante. As sementes são redondas, de cor marrom-clara e com sabor doce que lembra o anis. O coentro em folhas é tempero indispensável para a moqueca e o vatapá, além de ser um tempero básico em muitos pratos baianos, especialmente os de peixe. O coentro em grãos é muito usado, depois de moído, no preparo de biscoitos e pães de especiarias e vários pratos salgados; quando inteiro, serve especialmente para picles, vegetais à grega e para o preparo da mortadela.


COLORAU


É um tempero de origem brasileira extraído do urucum. É usado para dar cor aos alimentos, molhos e preparações caseiras sem interferir no sabor.


COMINHO


Originário do Egito, é amplamente utilizado em molhos, carnes, pães, lingüiças e queijos. Esta especiaria faz parte da composição do curry. Os grãos dessa planta, provavelmente originária da Ásia Central, são facilmente confundidos com outros temperos. As sementes de cominho têm um gosto pungente, meio picante e ligeiramente amargo. Podem ser usadas inteiras ou moídas e são úteis para condimentar queijos, pães, molhos, pratos de caril e dobrada. O cominho faz parte da composição do curry e serve de tempero para alguns queijos, como o gouda e o munster, que levam seus grãos no interior. Também é utilizado moído, em pó, em muitos pratos da culinária árabe. É vendido em pó e em grãos, com gosto forte e levemente amargo. O cominho em semente é colocado sobre pães ou em saladas de batatas ou de repolho, enquanto o cominho em pó é muito usado para temperar o feijão, os picadinhos e toda uma série e pratos salgados, além de fazer parte das especiarias usadas para preparar o caril em pó.



CRAVO


Encontra-se em pó e inteiro; é constituído pelos botões de flores de uma árvore originária das ilhas Molucas e tem um aroma doce e forte. Muito usado em doces e compotas, pratos salgados à base de carne, relishes, picles, pães e biscoitos.


CRAVO DA INDIA


Muito utilizado em doces, chás, assados, molhos, picles, o cravo é conhecido na Índia, Egito e China desde 600 a.C. Encontra-se em pó e inteiro; é constituído pelos botões de flores de uma árvore originária das ilhas Molucas e tem um aroma doce e forte. Muito usado para doces e compotas, pratos salgados à base de carne, relishes, picles, pães, biscoitos.


CÚRCUMA


É obtida moendo a raiz de uma planta de família do gengibre, de cor amarela e de aroma penetrante e gosto ligeiramente amargo. É um dos ingredientes do caril. Ás vezes é chamada também de açafrão-da-índia. Usa-se em molhos, peixes e crustáceos, como também em pratos à base de aves ou ovos. Industrialmente é usada para o preparo da mostarda.



CURRY


Originário da Índia, o curry é uma mistura de várias especiarias, dentre elas o cominho e o cardamomo. De sabor acentuado e cor amarelo-forte, é muito usado em pratos orientais e em frango, carnes, peixes e molhos.



ENDRO


O endro fresco tem um sabor suave, que lembra vagamente o da alcaravia; as sementes secas têm um aroma mais acentuado e ligeiramente amargo. Picado, pode ser usado praticamente em qualquer prato, com exceção das sobremesas. As sementes servem para picles, molhos para salada, dips para coquetéis, legumes, pratos de peixes e crustáceos e pães.



ERVA DOCE


É vendida em sementes e encontra-se em supermercados e mercearias. Gosto de anis. É muito usada devido às qualidades terapêuticas do seu chá. Usa-se em bolos, biscoitos, pães e, menos freqüente, em pratos à base de peixe, além do preparo de certas lingüiças.



ESTRAGÃO


De sabor forte e picante, o estragão é utilizado em saladas, carnes, peixes, frangos, molhos e sopas. É uma planta herbácea, da família das compostas, que teve origem na Europa Oriental, na Mongólia e na Sibéria. Na França, é muito cultivado por suas qualidades aromáticas e condimentares e é considerado "o pai das ervas", pois realça-lhes o sabor. Do estragão, usam-se os brotos novos e as folhas, em saladas, molhos, carnes e frangos, nas conservas de legumes e picles. As folhas, de gosto forte, picante e agradável, podem substituir o sal e o vinagre. O estragão deve ser usado em pequenas quantidades e, no cozimento, só pode ser acrescentado no final, para que não perca seu sabor e sua ação digestiva. Folhas frescas e secas. O fresco tem um aroma mais acentuado que o seco e é muito usado para preparar vinagre aromático, molhos para salada, picles, pratos à base de peixe, frango e carne.



HORTELÃ


É encontrada geralmente fresca e, mais raramente, seca. O aroma é fresco e ligeiramente amargo. Muito usada pelos árabes, entra no preparo de quibe e tabule, nos molhos para carneiro, salsadas, nas sobremesas, para aromatizar chocolate, para enfeitar coquetéis e refrescos, e, naturalmente, como chá.


LOURO


Pode ser encontrado em pó ou em folhas frescas ou secas. É um tempero de grande uso na cozinha brasileira, entrando nas marinadas, nos assados, ensopados, conservas, feijão e até sopas.



MANJERICÃO


Encontra-se fresco ou seco; tem um aroma levemente adocicado, que lembra o da manjerona, mas mais fresco e penetrante ao mesmo tempo. Usados com tomates, tanto nos molhos como nas saladas, nas aves, peixes, carnes de vaca e de vitela, além de sopas.



MANJERONA


Originária do Oriente, a manjerona pode substituir o orégano, por ter aroma semelhante, embora mais requintado. É utilizada em carnes, como as de porco e carneiro, queijos e ovos. É posta a venda tanto fresca quanto seca e, como todas as ervas aromáticas, é melhor quando fresca. Pratos à base de peixe, ave, ovos, queijo, legumes e recheios, sopas, especialmente no minestrone.



MOSTARDA


Como tempero, usa-se somente a mostarda em grão. Existe escura e clara, sendo esta última a mais difundida, moída ou em grãos. Usada em picles, molhos em geral, recheio para peixes, carnes, aves e legumes, é o elemento básico da mostarda em pasta, usada para espalhar em sanduíches assados, carnes e canapés.



NOZ MOSCADA


Utilizada tanto para salgados quanto para doces, pode ser encontrada em pó ou inteira, para ser ralada. Deixa um sabor diferente em recheios de massas, em carnes e até em coquetéis. Originária do Oriente. Encontra-se a semente inteira ou em pó. Como todas as especiarias, é melhor quando moída na hora para que o sabor, nesse caso quente e doce, possa ser conservado melhor. Em recheios, molhos tipo béchamel, legumes como as batatas e o espinafre, em pratos à base de ovos ou no preparo de pães, biscoitos, bolos, bebidas e coquetéis.


ORÉGANO


Originário do Mediterrâneo, o orégano é muito utilizado em molhos, bifes, pizzas e também para temperar queijos em aperitivos. Marca registrada de praticamente todas as cozinhas, essa erva aromática e medicinal, nativa da Europa Ocidental e da Ásia, já era apreciada pelos gregos, antes que os italianos se apropriassem de seus poderes. O orégano pertence à família das labiadas e é muito usado como tempero aromatizante nas carnes vermelhas em preparação "a parmiggiana", nas saladas, nas pizzas e molhos de tomate, assados, sopas, patês e pasta de ricota. Pode ser utilizado fresco ou desidratado. É encontrado principalmente seco e tem um aroma e paladar que lembram o da manjerona, mas mais forte.


PÁPRICA


Pó de cor vermelha-brilhante a vermelha-tijolo com aroma doce e gosto que vai do suave ao picante. Conservada na geladeira. Usada em pratos à base de carne de porco, aves e queijo, além de molhos para saladas, dips para coquetéis e como enfeite de saladas, sopas e dips.



PIMENTA ARDIDA


Pimentas ardidas esmigalhadas ou reduzidas a pó, como a pimenta calabresa, a pimenta-de-caiena e o chili. Conservadas na geladeira. Muito usada também fresca ou em conserva. Usadas em lingüiças, ensopados, picles e qualquer prato que tenha que ficar picante. No Brasil, é muito usada curtida, em pasta, como molho ou fresca e picada, servida juntamente com a comida.



PIMENTA BRANCA


Extraída da pimenta-do-reino, é utilizada em pratos mais claros como molho branco.


PIMENTA DA JAMAICA


Encontra-se moída ou em grãos da cor da pimenta-do-reino, mas um pouco maiores e mais lisos. O seu sabor lembra uma mistura de canela, cravo e noz-moscada. Usada em picles, pratos á base de carnes ou aves e para pães, biscoitos e doces.



PIMENTA DO REINO


Encontra-se preta, em grão ou moída, a branca que não é nada mais que a preta sem a casca, também em grão ou moída, e a pimenta verde, isto é, ainda não madura. Esta última é encontrada em conservas. De modo geral, todas as pimentas deveriam ser moídas na hora.
Usada em quase todos os pratos salgados e até alguns doces, dando-se preferência a branca em pratos claros ou suaves, pois é menos ardida e menos aromática. Já a pimenta verde é reservada para pratos especiais, mais refinados.
É vendida fresca, muito saborosa, mas encontra-se também seca e emigalhada com sabor pouco acentuado. Usada para temperar e enfeitar quase todos os pratos salgados, cozidos ou não.


SALSA


É vendida fresca, muito saborosa, mas encontra-se também seca e migalhada com sabor acentuado.


SÁLVIA


Originária do sul da Europa, a sálvia é muito utilizada em carnes, aves e vinha-dalhos. Também conhecida como salva-das-boticas, a sálvia é um pequeno arbusto da família das labiadas, oriundo da Europa. Possuidora de aroma agradável, gosto picante e um pouco amargo, a sálvia é indispensável pelos italianos no preparo de pães, molhos e carnes. Ativa o metabolismo e, por isso, vai muito bem em pratos gordurosos, como as frituras e molhos à base de manteiga. É excelente tempero para omeletes e queijos, como em canapés de queijo fundido. Também pode substituir o louro. Folhas verdes-prateadas, aveludadas e levemente acinzentadas. É encontrada fresca ou seca (folhas inteiras ou em pó) em feiras livres ou supermercados.




quarta-feira, 14 de julho de 2010

Antepasto









São os pratos usados como entrada. Patês, queijos, presuntos e outros similares, como o carpaccio, são servidos juntamente com os pães. Para acompanhá-lo é preciso um bom vinho tinto italiano.

Polenta

Significa flor de farinha. Considerado um dos alimentos mais antigos do Império Romano, a polenta surgiu há seis mil anos, no Egito.Na verdade, não é a polenta que hoje conhecemos. Os primeiros cozimentos eram preparados pelos egípcios com grãos esmigalhados de fava ou farro (um cereal semelhante ao trigo, porém mais consistente).Entretanto, outros estudos mostram que os pioneiros no consumo da polenta tipicamente italiana foram os romanos. Eles preparavam um prato denominado pultem com grãos de farro esmagados e cozidos com queijos, carnes e molhos.Já em 1300, um manuscrito descreve uma torta de farro parecida com a polenta preparada no Brasil. Esta, era temperada com leite, toucinho e queijo. No século seguinte, outro registro fala de uma receita em que a farinha de farro em caldo de carne era temperada com gordura de porco, queijo, carne, açúcar, ovos e açafrão.Mas somente depois da descoberta da América, com a difusão do milho pela Europa, no século 16, que a polenta ganhou a cor alaranjada que hoje conhecemos.Porém, na região de Friuli Venezia Giulia (fronteira com a Iugoslávia), em 1550, a polenta de farinha de trigo amarela já era conhecia. Ainda na região norte da Itália, a polenta perdeu a característica de ser um alimento simples e popular.Freqüentemente, em seu preparo eram utilizadas ervas aromáticas, condimentos delicados e molhos tradicionais que acompanhavam pedaços de presuntos, lingüiças, mortadelas, carnes, queijos e até cogumelos e ostras.Há uma diversidade de farinhas com que se pode fazer polenta, mas a tradicional é elaborada com a farinha de milho ou fubá. Para prepará-la, utilize um litro e meio de água para meio quilo de fubá ou farinha de milho, sal a gosto e uma colher de azeite. Aumente a quantidade de água, se preferir uma polenta menos consistente. Como regra geral, é necessário maior quantidade de água quando se usa farinha velha.



Bruschetta (pão italiano)


Esta receita surgiu com o pretexto de aproveitar o "pão velho". A clássica bruschetta é feita com uma fatia de pão italiano rústico de casca dura, tostado na grelha juntamente com alho, azeite de oliva, sal e pimenta do reino.Para preparar uma verdadeira bruschetta é preciso untar o pão com bastante alho e azeite. Originário das regiões da Lazio e Abruzzo, o termo Bruschetta (pronuncia-se brusqueta) significa tostado ou torrado.Como os pães italianos são diversificados e variam de região para região, a bruschetta possui sabor e aparência com características bem diferentes. Na Puglia e na Campânia, por exemplo, essa iguaria é feita com um pão crocante, chamado de frisella ou frisedda.Já na Calábria, Sicília e Basilicata, utiliza-se um pão de semolina e sementes de gergelim, guarnecido com tomates, azeite e orégano. E na região da Toscana, o pão local é preparado com feijão branco cozido, ervas e alho, couve picada bem fininha e aferventado em água e sal.Pode-se até organizar uma festa somente com bruschettas, utilizando quatro ou cinco tipos diferentes de pães, sempre acompanhados por um bom vinho.



Pasta

Há muitas teorias sobre o surgimento da massa pela Itália. Mas a mais conhecida é a historia do viajante veneziano Marco Pólo, que em meados do século 13, trouxe da China as primeiras receitas. Entretanto não se sabe ao certo, nem onde e nem quando a pasta foi preparada pela primeira vez.Consta-se que na Itália, em uma tumba do século três antes de Cristo, foram encontrados utensílios para preparação de massas. Porém, onde quer que ela tenha surgido, foi graças ao hábito dos italianos de comê-la, que esse prato ficou conhecido.









Pesto


É um tradicional molho genovês, de fácil preparo e utilizado em vários tipos de massas, como nhoques, lasanhas, spaghetti, penne, entre outros.No tradicional pesto vai manjericão, azeite, queijo parmesão ralado, sal e pinoli (uma espécie de fruta seca tipicamente italiana). A palavra originou-se do verbo pestare, que significa esmagar ou amassar. Ou seja, ao invés de usar o liquidificador para triturar os ingredientes, os italianos o preparam por meio do pilão. Segundo eles, dá um pouco mais de trabalho, mas o resultado é muito superior.O molho pode ser conservado em geladeira, desde que acondicionado em recipiente hermeticamente fechado e coberto com uma fina camada de azeite.



Vinagre Balsâmico


É um vinagre aromático, agridoce e de forte sabor. Para deixá-lo mais suave e escuro é preciso envelhecê-lo por sete anos, mas é bom lembrar que quanto mais tempo ele é tratado, mais alto é seu preço.O vinagre vem do aceto balsâmico -- uvas produzidas no norte da Itália, que são colhidas quando estão bem doces. Em seguida, elas passam por um processo de secagem ao sol e são amassadas. Logo, um suco é extraído e fervido lentamente até virar um concentrado. Depois de resfriado e transferido para um barril, o caldo é fermentado, assim ele matura e evapora, condensando ainda mais o sabor.Conhecido na Itália há mais de mil anos, o vinagre balsâmico só começou ser produzido em grande escala com objetivos comerciais. Antes disso, ele era utilizado como dote de noivas ou saboreado como licor.Um vinagre aromático de boa qualidade deve ser usado com moderação, principalmente, apenas como um tempero. O vinagre balsâmico é ideal para temperar alimentos, como frango, peixe e vegetais.


Pão

Levado a Europa pelos gregos, no século 7 antes de Cristo, o pão era consumido somente pelas famílias. Mas foi no Império Romano (século 5, depois de Cristo) que ele passou a ser comercializado, dando origem aos primeiros padeiros.Com a queda do Império e da organização imposta por ele ao mundo, as padarias européias desapareceram, retornando a fabricação caseira. Embora existissem fornos e moinhos, o sistema feudal só permitia seus usos somente para o consumo próprio.Sendo assim, apenas os castelos e conventos possuíam padarias. Foi somente com a invenção de novos processos de moagem da farinha que a indústria da panificação teve seu desenvolvimento.Se antes os grãos de cereais, principalmente o de trigo, eram triturados em moinhos de pedra manuais, em 1784, são inventados os primeiros moinhos movidos a vapor. Mas foi após 97 anos, com a invenção dos cilindros, que surge o aprimoramento da produção do pão.Segundo o antropólogo Gilberto Freyre (1900/87), o Brasil só conheceu o pão no século 19. Antes, se usava o biju de tapioca, a farofa, o pirão escaldado ou a massa de farinha de mandioca feita com caldo de peixe ou de carne.A atividade de panificação no Brasil se expandiu com os imigrantes italianos. Foram com eles que nos grandes centros, principalmente em São Paulo, se instalaram e proliferaram as padarias, hoje comuns em todo país.







A utilização correta dos molhos é um dos principais fatores que determinam o sucesso de um bom prato à base de macarrão.


Algumas dicas gerais podem ser aplicadas:


Molhos mais fortes e condimentados (cosa nostra, pesto, bolognesa) combinam melhor com massas mais neutras (gnocchi de batata, fettuccine, cappelletti de ricota).


Molhos cremosos (balsamella, quatro formaggi, rosé, erbeto) ficam muito bons com massas recheadas com queijo (ravioli de ricota e tomate seco, gnocchi de espinafre e ricota) ou com massas de forno (rondelli, cannelloni) podendo ser gratinados.


Molhos neutros (sugo, balsamella) combinam com todos os tipos de massa e agradam todos os paladares.



FORMATOS DE MACARRÃO x TIPO DE MOLHO


Longos e Finos - Espaguete
Molhos líquidos para envolver bem os fios, Alho e óleo, molho de carne e shoyo com vegetais.



Longos e Largos -Talharim
Aqueles mais concentrados, como Alfredo ou Bolonhesa.



Formatos Especiais -Gravatinha, parafuso, conchinha
Molhos de carne e de vegetais ou como salada, principalmente com molho de iogurte.



Pequenos -Cabelo de anjo
Molhos vinagrete em saladas ou, o uso mais comum, em sopas.